Em um passado não muito distante, em geral os pais eram a grande (quando não a única) fonte de informação sobre o mercado de trabalho e as profissões existentes.
Sendo assim, sempre em busca do melhor para os seus filhos, recomendavam a eles algumas profissões clássicas, reconhecidas e com grande potencial de sucesso (Medicina, Engenharia, Direito...). Ou então, tendenciavam para que seguissem suas próprias carreiras. Ou seja, o pai que tinha uma padaria, desejava que a filha o ajudasse a tocar o negócio; A mãe que era advogada, sonhava com o filho em meio a petições e doutrinas jurídicas.
Alguns (jovens) desde pequenos já possuem inclinações e preferências, mais definidas. Outros ficam em dúvida entre duas ou três profissões. E existem também aqueles que não têm a mínima ideia do que querem fazer.
Hoje em dia a vontade dos pais pode não ter mudado muito, mas o acesso à informação teve um aumento vertiginoso e que vem se mantendo em contínuo crescimento.
Isso em uma primeira análise poderia soar como algo totalmente benéfico aos jovens que antes possuíam tantas limitações. Pois, poder descobrir através de um clique como cada profissão funciona ou até mesmo passivamente receber notícias, conhecimentos e referencias através de redes sociais, é algo sensacional.
No entanto, esses fatos não trouxeram só vantagens. Eles são muito importantes para que os jovens tenham contato com um mundo de possibilidades, mas ao mesmo tempo todas essas alternativas geram dúvidas, inseguranças e, se não forem previamente contornadas, frustrações.
Por esse motivo, a Orientação Vocacional vem sendo cada vez mais importante aos futuros profissionais.
Segue abaixo a respostas para algumas dúvidas sobre ela:
Por que fazer a Orientação Vocacional?
É fato que cada jovem possui gostos, aspirações, talentos, motivações e habilidades diferentes uns dos outros. No entanto, alguns desde pequenos já possuem inclinações e preferências, mais definidas. Outros ficam em dúvida entre duas ou três profissões. E existem também aqueles que não têm a mínima ideia do que querem fazer.
Seja qual for o caso, é essencial que esses jovens passem por um processo de autoconhecimento para definir seu perfil e também não só sejam encaminhados como apresentados às carreiras que mais se enquadram à sua personalidade.
A quem se destina?
Existem 3 principais grupos onde a Orientação Vocacional é extremamente indicada:
1) Estudantes da 8ª e 9ª Séries
Nessa fase começam as preocupações quanto à introdução no mercado de trabalho e também as dúvidas sobre a possibilidade de ingresso em cursos técnicos. Sendo assim, esse é um excelente momento para o jovem iniciar a Orientação Vocacional e já criar um projeto para o seu futuro.
2) Estudantes do Ensino Médio
Essa é a etapa onde se a escolha for feita da maneira correta, o jovem poderá não só seguir a carreira que mais se enquadra ao seu perfil (evitando gastos desnecessários e perda de tempo), como terá a possibilidade de focar seus estudos estrategicamente.
3) Estudantes Insatisfeitos do Ensino Superior ou Recém-Formados
É muito comum que o jovem ingresse em um curso que pensava ser o mais correto para ele, no entanto, depois de alguns dias, semestres ou até mesmo após a conclusão do curso, descubra que não está contente, resolvendo mudar os seus rumos. Neste ponto ainda é tempo de rever seu futuro e descobrir qual sua verdadeira vocação.
Conclusão
Quanto antes o jovem procurar o autoconhecimento através da Orientação Vocacional, maiores serão as chances de ser bem sucedido em suas escolhas e menores serão suas dúvidas, inseguranças e frustrações.